Como nos enraizar
no cuidado e dançar a revolução?
Vamos dançar e ver onde
a dança nos leva.
Assim termina o livro
“Que sentido tem a revolução se não podemos dançar?”
Olá!
Em 2017, iniciamos essa jornada para aprofundar um diálogo global e do Sul sobre nossas experiências de cuidado e proteção.
Os relatos que você encontrará aqui fazem parte da nossa pesquisa “Como nos enraizar no cuidado e dançar a revolução?”, uma iniciativa de Tatiana Cordero (in memoriam), Diretora Executiva do FAU-AL, em colaboração com o Consórcio de Fundos de Ação Urgente e com a contribuição do Grupo Consultivo.
Durante esse caminho nos perguntamos sobre como experimentamos o cuidado e a proteção partindo das nossas diversidades, contextos, identidades e trajetórias.
Dançamos juntes?
Situar os riscos
Nossos riscos estão situados em movimento.
Compartilhamos um contexto comum de violência e desigualdade que ultrapassa fronteiras, apesar das especificidades do aqui e agora.
Conhecer es ativistas
Preto é a minha cor. Se o IBGE vier aqui para perguntar «Qual é a sua cor?», eu vou dizer “Sou preta” (…) Se a polícia vier me matar, eu vou dizer «Sou preta».
—Maria Lucia da Silva | Brasil
Conversar
Precisamos de tempo para conversar, para nos escutar, para aprender juntes e para dar sentido ao que vivemos e experimentamos.
Falar acalma, acompanha, às vezes também cura e requer vontade, tempo e tranquilidade.
Compartilhar práticas
Entendi que se eu não parar agora, se não me ouvir e não entender minhas limitações, eu vou me esgotar. É também uma conversa interessante que estou tendo comigo mesma.
—Salome Chagelishvili. Fundo de Mulheres da Geórgia | Geórgia.
Transformar o financiamento juntes
As conversas sobre cuidado e proteção envolvem as nossas condições socioeconômicas.
Convidamos você a ler esses relatos para transformar juntes o financiamento.
Convidamos você a ler esses relatos para transformar juntes o financiamento.
Encontrar as nossas raízes em movimento
«Às vezes somos movidas pela dor, às vezes somos movidas pela alegria, mas geralmente quando ficamos em apenas uma emocionalidade, essa vida já não é tão mais agradável para nós.»
—Danelly Estupiñán Valencia|Colômbia.